dailymotion-domain-verification-bf8367051eadca91-dmebea1o8ssgrxz1l Jacir Holowate: 25 de julho de 2010 stat counters

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domingo, 25 de julho de 2010

Piadas dos Gauchos: Paulinho Mixaria

o jovem rapaz e estrela do mar

Um homem sábio fazia um passeio pela praia, ao alvorecer. Ao longe, avistou um jovem rapaz que parecia dançar ao longo das ondas. Ao se aproximar, percebeu que o jovem pegava estrelas do mar da areia e as atirava suavemente de volta à água, e então o homem sábio lhe perguntou: - O que você está fazendo? - O sol está subindo e a maré está baixando, se eu não as devolver ao mar irão morrer. - Mas meu caro jovem, há quilômetros e quilômetros de praias cobertas de estrelas do mar... Você não vai conseguir fazer qualquer diferença. O jovem se curvou, pegou mais uma estrela do mar e atirou-a carinhosamente de volta ao oceano, além da arrebentação das ondas, e retrucou: - Fiz diferença para essa aí. A atitude daquele jovem representa alguma coisa de especial que existe em nós. Todos fomos dotados da capacidade de fazer diferença. Cada um de nós pode moldar o próprio futuro. Cada um de nós tem o poder de ajudar nossas organizações a atingirem seus objetivos. Visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Visão com ação podem mudar o mundo.

O Valor da Amizade

Diz a sabedoria popular que: “quem tem um amigo tem um tesouro”. Um provérbio árabe ensina que: “pode-se viver sem um irmão, mas não sem um amigo”.
Realmente a amizade é algo necessário em nossas vidas, uma das maiores manifestações de amor, esvaziamento e doação que podemos oferecer às pessoas que amamos e que queremos bem.
Quando amamos sinceramente a um amigo, devemos fazê-lo sem nenhum sentimento de posse. Nossa amizade deve ser sempre leal e desinteressada.
Normalmente, nosso amigo não é nosso parente, não tem nosso sangue e nem nosso nome, é apenas aquela pessoa a quem muito queremos e nos afinamos.
Com ele, aprendemos amar, renunciando a todo desejo de posse. O verdadeiro amigo é aquele que sempre está pronto a doar. O bom amigo se conhece na adversidade através da palavra de conforto, do conselho e da mão amiga que sempre nos infunda confiança e segurança.
Como é bom sentir que o amigo nos aceita como somos, sem críticas nem censuras, e que, apesar de nossos erros e defeitos, estão sempre prontos a nos compreender e a nos querer bem.
Doe sempre mais aos seus amigos demonstrando-lhes o valor da amizade, mas nunca espere ser correspondido.
Lembre-se de Jesus que nos amou com fidelidade e sem limites, até mesmo diante da fraqueza de Judas, relevou suas faltas e na hora do beijo supremo da traição, ainda o considerou amigo.
Releve também as faltas e os erros de seus amigos e cultive sempre a amizade, pois ela se assemelha a uma plantinha que precisa ser irrigada, adubada e tratada com afeto e carinho.
O verdadeiro amigo é uma bênção divina, porque ele nos fortalece nas horas difíceis, nos estimula e nos incentiva ao crescimento e ao progresso.
Cultivar, amizades sinceras é como amealhar, paz, alegria e progresso na senda espiritual que nos aguarda

Mulheres de fase - Quais foram as suas?

Depois de ler o texto de Cléo Araújo, uma cronista fantástica, o qual posto mais abaixo, fiquei me perguntando por quantas fases passei na minha vida.
Já tive a fase adolescente sonhadora, roqueira, baladeira, tímida, trabalhadeira, encrenqueira, de dançar lambada... hehe
Atualmente me encontro nas fases esposa e mãe. E você, quais já viveu?

Mulher de fases
Complicada e imperfeitinha?


Eu nem disfarço mais. Antes eu me preocupava se alguém sacasse esse meu estilo, digamos, versátil, mas hoje, assumo. Justo hoje que atravesso, desde meados de 1999, uma fase longa e equilibrada. Mas, no passado... Já fui várias “eus”. Se eu acreditasse em horóscopo jogaria toda a culpa das minhas múltiplas personalidades (que embora inúmeras, não co-existem, o que me ajuda a não ser diagnosticada como louca completa) no Zodíaco. Diria que é coisa do meu signo, Gêmeos, do meu regente, Mercúrio ou de meu elemento, Ar. Todos me imprimem, enfim, esse perfil volúvel, adaptável, duas caras, camaleoa.

Mas, como não sou chegada a esoterismo astrológico, e nem entendo os porquês dessas influências, analiso as fases da minha vida como momentos de aprendizado sobre mim mesma. Cada fase despertou um pouco de mim que eu não conhecia. Ao me analisar à distância, olhando para trás, percebendo perfis, acabei descobrindo que às vezes fui gente estranha. Mas que em outras vezes, espantosamente, até fui eu mesma. E fico tentando descobrir que fase é essa de mim, hoje, longa e equilibrada...

Eu vivi...

A fase peão : morando no interior de São Paulo era difícil não entrar na onda “fancy rodeo”. De rodeio mesmo tinha pouca coisa, mas de festas universitárias em arenas, serragem, cheiro de dejetos bovinos, caprinos e eqüinos, cervejas e música country (e sertaneja) tinha muito. As roupas eram parte essencial para a vivência dessa fase: calças da Wrangler de cores variadas (verde fungo, beterraba velho, pêssego morno), camisas de cores misturadas (que davam um trabalhão para acomodar dentro da calça da Wrangler tamanho extra-PPP), uma fivela de prata (ou ouro branco para as abastadas), chapéu Resistol preto e botinha texana de franjinha. A fase peã não durou muito, até porque eu nunca subi nem em mula, não dava para ficar pagando de gatinha rural.

Fase ouvir sertanejo e country: a fase anterior e essa co-existiram (sem nenhuma contradição). Shanya Twain, Rio Negro e Solimões, Teodoro e Sampaio, Alabama, Garth Brooks... Tudo valia na fase gatinha rural. Alguns countries, eu confesso, escuto até hoje. Mas as modas de viola ficaram no passado...

Fase advogada: séria, meia fina, scarpanzinho preto, blazer, camisa branca de golinha passada, pastinha... Isso no primeiro ano da faculdade de Direito. Durou até o dia do exame da OAB. Devo ter ido até o Fórum umas duas vezes na vida.

Fase vida saudável: essa todo mundo atravessa. Aquele momento em que a gente resolve comer mais fruta, acordar mais cedo, fazer esteira, tomar catorze litros de água por dia, fazer massagem. Mas se é só fase, não adianta. Basta um queijo prato numa bisnaga Seven Boys e você se vê de novo no estado natural.

Fase namorada adolescente: sempre muito séria, fidelíssima, apaixonada, romântica. Mesmo que a recíproca nem sempre fosse verdadeira. Nas fases namorada nenhuma outra fase co-existia. Era isso e ponto. Chata, muito chata!

Fase CDF: muitos livros, canetas grife-texto, anotações, noites em claro. Isso aconteceu tanto no colégio quanto num curto período da faculdade. Garrafas de café, promessas de primeiro lugar na FUVEST. Mas não rolou. Até porque, a fase seguinte sempre entrava no meio para atrapalhar o sucesso desta persona.

Fase baladeira: noitadas, madrugadas, ressaca. Sem saudade. Talvez um pouco. A de estar com um grupo de 25 amigas do peito para cima e para baixo, o tempo todo, toda hora. Mas dispenso voltar para casa com o sol nascendo três vezes por semana e ir dormir no banheiro do escritório. Sem saudade, veramente.

Fase dançarina: Flashdance e Footloose. A Era do Jazz dominou todas as meninas da minha idade por algum tempo. Minha vida era a apresentação no teatro municipal da minha cidade no final do ano, os ensaios e a linha em que eu ia dançar. Meu mundo era um padè-bou-rè.

Fase trabalhar em loja: adorava transformar meu quarto numa loja. Vendia camisola, porta-jóia, quadro, brinco, chinelo. Fazia uma lista de preços de todos os artigos do meu quarto, atendia as clientes imaginárias, mostrava para elas todas as opções, fazia cálculos, dava desconto, punha na sacolinha e a compradora imaginária ia para casa super feliz com a aquisição de um bichinho de pelúcia encardido. Era tão divertido! Trabalhei em loja de verdade uma única vez. Um ‘freela' na loja dos pais de uma amiga, na época de Natal. E confesso que não achei tão legal assim. A gente queria sair para passear na Galeria e não podia. Descobri que comprar era BEM mais legal do que vender.

Fase bruxa: gnomos, livros de magia branca, cristais, pirâmides, arruda, incensos, espelhos. Foi a fase em que a minha loja favorita era a Alemdalenda. Ainda curto ler receitas retiradas de livros de ‘bruxa', adoro saber os poderes secretos de um alecrim ou as faculdades afrodisíacas de um marisco, mas não compro mais gnomos de argila.

Fase falar italiano: eu tinha tanta certeza de que teria facilidade para o idioma! Mas tanta! Que achei que em um mês de aula intensiva estaria tinindo. Pronta para trabalhar como comissária da Alitalia ou para um estágio em uma escola de gastronomia em Padova. Descobri que entender era fácil, difícil era usar os tempos verbais do jeito certo. Fiquei com os básicos: passado, presente e futuro. Você nunca vai ouvir de mim a estrutura em italiano equivalente a “eu ia para escola”, “eu iria para escola” ou “eu fora para escola”. Ainda que essa última eu não use sequer em português.

Fase Paquita: qual a menina que foi loira aos 11 anos e não teve aquela vontadezinha de ser Paquita e dividir o palco com o Praga, o Dengue e ela, a maior de todas as loiras? Eu dava qualquer coisa por aquele shortinho ‘santropeito' branco, aquela fardinha de camurça (vermelha ou azul), aquelas botas brancas afofladas na altura do tornozelo e aquele chapéu de soldadinho de chumbo. Foi a fase em que a gente cantava “tudo pode ser, se quiser será, sonho sempre vem pra quem sonhar-aaar”. Acho inclusive que a Xuxa só gravava as músicas pensando nas meninas que queriam ser Paquitas.

Teve ainda a fase latina (de ouvir salsa, merengue, Gloria Estefan), a médica (essa, confesso, me persegue até hoje, vivo prescrevendo e dando diagnóstico para amigos, que às vezes ligam até na minha casa pedindo um remedinho) e a espiritual (quando eu pensei em ser freira na primeira série e quando eu achei que precisava de alguma fé que incluísse o fator corpo presente em um templo, uma imagem e uma devoção sincera – essa também permanece nas entoações do Pai Nosso, que sai da minha boca em situações extremas de forma automática e quase involuntária)... Mas... Existem também as fases que eu nunca atravessei...

A fase freqüentadora de academia, a fase esportista, a fase esposa, a fase mãe, a fase roupas hippies, a fase mochileira, a fase drogadita, a fase vegetariana... Existe um mundo ainda a ser explorado...

E hoje estou aqui. Vivendo o que, afinal? Seria uma entre-fases? Ou simplesmente estaria eu vivendo o final de todas elas. Sendo eu, só eu só, eu? Numa fase eu mesma?